sexta-feira, 20 de maio de 2011

☆☆ Pin Ups ☆☆


Elas tem animado gerações de homens. Fizeram os soldados americanos da segunda guerra mundial sonharem em pleno campo de batalha. E desde então tem povoado o imaginário masculino...

 

Falar sobre as pin-ups é voltar ao fim do século 19, época em que o teatro de revista transformava dançarinas em estrelas, fotografadas para revistas, anúncios, cartões e maços de cigarros. Em Paris, dois artistas, Alphonso Mucha e Jules Cheret, criaram as primeiras imagens de mulheres em poses sensuais para pôsteres, com trabalhos marcados pela presença de contornos e detalhes. A arte dos pôsteres virou escola e influenciou artistas até as primeiras décadas do início do século 20, quando os calendários também passaram a trazer desenhos de mulheres com silhuetas idealizadas pela imaginação masculina da época. E é justamente a partir do ato de pendurar ilustrações nas paredes que o nome pin-up (em inglês, pin up) surgiu.

Foi na década de 40, contudo, que as pin-up girls (ou “garotas penduradas”) viveram o auge do sucesso. Numa época em que mostrar as pernas era atitude subversiva e ser fotografada nua, atentado ao pudor, lápis e tinta davam forma a essas mulheres, carinhosamente chamadas de “armas secretas” pelos soldados americanos na Segunda Guerra Mundial, elas serviam de alívio para os pracinhas que arriscavam a vida nos campos de batalha. Betty Grable foi uma das mais populares dentre as primeiras “pin-ups”. Um de seus posters tornou-se onipresente nos armários destes soldados.

O conceito das garotas pin-up era bastante claro: eram sensuais e ao mesmo tempo inocentes. A verdadeira pin-up jamais poderia ser vulgar ou oferecida, apenas convidativa. Asseguradas pelos traços sofisticados vindos da art-nouveau, elas vestiam peças de roupa que deixavam sutilmente à mostra suntuosas pernas e definidas cinturas. Era o bastante para alimentar a fantasia dos marmanjos. Das ilustrações de papel, as pin-ups logo ganharam vida ao serem encarnadas por atrizes como Betty Grable e Marilyn Monroe, ou fotografadas por modelos voluptuosas como Bettie Page, também chamada de “rainha das curvas”.

A partir dos anos 70, a indústria do sexo passou a desmanchar a aura misteriosa dessas mulheres, graças a filmes pornográficos e revistas de nu feminino. O Imagens e Letras trás para o leitor um apanhado em três galerias que mostra como o mundo masculino da época suspirava pela beleza feminina.

 

 Pin Ups gordinhas e seus criadores

 

 

Duane Bryers



"Criada no inicio dos anos 50 , Hilda foi uma resposta do desenhista Duane Bryers as pin up's que apresentavam o corpo (ate um pouco volumoso comparado agora) magro e que faziam a cabeça dos homens como Betty Page , Marilyn Monroe, Jayne Mansfield entre outras.
Duane decidiu criar uma pin up bem mais cheinha , com traços comuns a dona de casa americana e assim mesmo sexy. Na epoca conquistou varios fãs e virou ate um calendario.
Por isso aqui vai uma homenagem a Hilda e algumas fotos de uma musa ,que apesar de não ser de carne e osso , fez a cabeça de muitos homens."

 Arthur des Pins

 



As pin ups, símbolos de beleza e perfeição dos anos 50, ganharam uma nova cara, ou melhor, um novo corpo, nas ilustrações do francês Arthur des Pins.


http://www.midiatico.com/wp-content/pins_pinup.jpg





Usando traços vetoriais bem limpos, o ilustrador soube retratar a vaidade e a beleza do corpo com curvas. 


Les Toil


O desenhista, americano, Les Toil, estudou na Academy of Art, em São Francisco e iniciou sua carreira criando capas para Cds de grandes artistas como Allanis Morrisette, Tori Amos e The Offspring. E fez quadrinhos para jornais de renome como The Village Voice, The San Jose Mercury e The Washington Post.
Mas, somente em 1988 que sua vida deu uma virada. Começou a trabalhar aliando-se a comunidade BBW. Criou, então, suas Toilgirls de forma inovodora, que são mulheres sensuais e de grandes curvas, verdadeiras pin-ups gordinhas. Sendo um dos artistas mais requisitados e reverenciados pela comunidade BBW.






Em seu site Les Toil diz: “Estas mulheres são super-estrelas, na definição do termo mais simples, e é sua beleza e personalidade que fornece o combustível para minha chama artística. Sem eles cada pin-up não poderia ter seu próprio recurso distinto.” E continua: ” Eu sou um artista com grande predileção para transformar as mulheres plus-size em rainhas glamurosas pin-ups. Basicamente, eu joguei o meu amor para a arte “pin-up classico” e o meu amor/desejo de belezas abundantes em uma panela e crou algo que eu acho é bom.”
O interessante é que cada moça desenhada, que ele chama de Labuta Girl, tem uma historia interessante, além de serem super sexys, suaves, ilumidas, rostos belos, corpos macios, verdadeiras estrelas.



                                    

Um comentário:

  1. Muito legal seu Blog, o formado e comum, mas o conteúdo e muito bom, gostei...
    bjos e tchauuu

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